terça-feira, 30 de maio de 2017

VACINAÇÃO CONTRA FEBRE AFTOSA É PRORROGADA

Devido as fortes chuvas que ocorreram no Estado nos últimos dias, que dificultaram a imunização do rebanho pelos produtores e atendendo a pedido da Farsul e Fetag, a equipe técnica da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Irrigação, juntamente com a Superintendência do MAPA no RS, justificaram a necessidade de prorrogar a vacinação contra a febre aftosa no Estado junto ao  Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Sensível a necessidade dos produtores gaúchos, o secretário da agricultura Ernani Polo encaminhou o pedido na semana que passou e nesta segunda feira  (30) falou com o ministro Blairo Maggi, que acionou a equipe técnica do MAPA para analisar o pleito, autorizando a prorrogação da vacinação do rebanho gaúcho, que segue em todo o Estado dia 16 de junho.

Fonte: Seapi

sábado, 27 de maio de 2017

INSPETORIA PRESENTE NA EXPO AGRO SANTA ISABEL


Nos dias 27 e 28 de Maio acontece a Expo Agro Santa Isabel.
O evento conta com diversas atrações, além de exposição de animais Jersey e Holandês.
A Inspetoria de Defesa Agropecuária de São Lourenço do Sul se fez presente desde a autorização do local para o evento.
Prestigie mais este evento da nossa região.


terça-feira, 23 de maio de 2017

ATENÇÃO PARA O PRAZO DA FEBRE AFTOSA


A Campanha de Vacinação Contra Febre Aftosa para TODOS os Bovídeos (bovinos e búfalos) se encerra no próximo dia 31 de Maio. Quem ainda não adquiriu as doses, deverá fazer a aquisição da vacina em uma casa agropecuária e apresentar a Nota Fiscal na Inspetoria de seu município. É permitida a divisão (fracionamento) das doses entre produtores, basta pedir para incluir o nome dos produtores (carona) na observação da Nota Fiscal de compra. O produtor tem o prazo de no máximo 5 dias corridos após a aquisição da vacina para aplica-la no rebanho conforme legislação do Ministério Da Agricultura.
A Inspetoria de Defesa Agropecuária de São Lourenço Do Sul tem intensificado a fiscalização sobre a aplicação da vacina conforme metas solicitadas pela Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Irrigação. Portanto se você receber a visita dos fiscais ou for solicitado a recebe-los, lembre-se que eles irão lhe passar orientações e procedimentos para melhor aplicação da vacina em seus animais e garantir a sanidade do rebanho do município.




A Febre Aftosa é uma doença viral, altamente contagiosa, causada por um RNA-vírus, pertencente à família Picornaviridae, gênero Aphtovirus. A enfermidade afeta animais de casco fendido (partido), como bovinos, suínos, ovinos e caprinos.


Transmissão

Esta enfermidade geralmente ocorre na forma de surto que se dissemina rapidamente no rebanho. A transmissão ocorre, principalmente, pelo contato entre animais doentes e sadios. O vírus é eliminado para o meio ambiente por meio das secreções e excreções dos animais doentes como secreções nasais, saliva, sêmen, leite, urina e fezes, contaminando o meio ambiente. Entretanto, o vírus também pode ser transportado pelo ar e pelas pessoas (pelas mãos e vestimentas) que podem transmitir a doença para os animais. Também pode ocorrer a transmissão pela ingestão de água, leite ou alimento contaminado com o vírus. A Febre Aftosa é considerada uma zoonose, apesar de o homem raramente se infectar.


Sintomas

Os sintomas são febre, vesículas na boca, causando salivação excessiva e nas patas e tetas. As vesículas podem estourar formando úlceras. Esses sintomas interferem diretamente na alimentação e locomoção do animal causando perda de apetite e manqueira, redução da produção de leite, redução de peso e diminuição da eficiência reprodutiva. O animal pode vir à óbito, principalmente os jovens ou debilitados. Em caso de suspeitas da doença os proprietários ficam obrigados a comunicar o fato ao serviço veterinário oficial.


Impactos Econômicos

Os problemas advindos desta doença não estão relacionados à saúde pública, mas sim aos impactos econômicos para a pecuária, com impacto significativo no comércio de produtos agropecuários no exterior. Isso porque é de fácil difusão, provocando perdas na produção e embargos à exportação de animais, de carne fresca e de produtos derivados, visto que prejudica o padrão sanitário exigido pelo comércio internacional.


Legislação

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) criou o Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA) que tem como finalidade a erradicação da febre aftosa em todo o Território Nacional e a sustentação dessa condição sanitária por meio da implantação e implementação de um sistema de vigilância sanitária. Esse sistema está apoiado nas ações do serviço veterinário oficial em conjunto com a comunidade. A confirmação de foco de febre aftosa leva à declaração de estado de emergência veterinária, e o MAPA deverá definir e coordenar as ações que podem incluir sacrifício sanitário, vacinação emergencial e medidas de interdição.

quinta-feira, 18 de maio de 2017

CASO DE RAIVA É CONFIRMADO EM SÃO LOURENÇO

Nesta quarta-feira, dia 17, foi confirmado 1 bovino positivo para raiva no município.
O diagnóstico com o resultado foi emitido pelo IPVDF (Instituto de Pesquisas Veterinárias  Desidério Finamor), localizado em Eldorado do Sul, local onde a mostra foi analisada.

ENTENDA O CASO
A Inspetoria de São Lourenço Do Sul, após ser notificada no último dia 10, pelo produtor, dos sintomas e a suspeita de caso de raiva, passou a fazer o monitoramento do caso.

Após o óbito do animal, no ultimo dia 11, sendo este 1 fêmea bovina com 1 ano de idade, de propriedade do Sr° C.P., na localidade de Socorro, procedeu-se a coleta do encéfalo do animal para análise laboratorial. Participaram da coleta a Fiscal Estadual Agropecuária e chefe da unidade local Debora Ponsati, juntamente com o Técnico Agrícola Paulo e a Estagiária Jaine.



Segundo informações do produtor, ele não vinha praticando a vacinação de seu rebanho contra a Raiva anualmente.
A Secretaria Municipal de Saúde também participou dando agilidade no encaminhamento da amostra para o laboratório, e a disponibilizará a vacinação das pessoas da propriedade que se envolveram no manuseio do animal após o surgimento dos sintomas.
Outras suspeitas já vinham sendo monitoradas e os materiais vinham sendo coletados, porem após serem analisados em laboratório os diagnósticos não foram positivos.

SINTOMAS
Os principais sintomas são o aparecimento repentino de uma agressividade no animal, salivação excessiva e paralisia.


TRANSMISSOR
Morcego e contato com a saliva do animal afetado


ESPÉCIES MAIS SUSCEPTÍVEIS
Bovinos, Suínos, Equinos, Cães, Gatos e o Ser Humano

VÍRUS
Rabdoviridae

PREVENÇÃO
Vacinação


ÓRGÃO AFETADO
Sistema Nervoso Central

CONSEQUÊNCIAS
Morte

Pede-se para que TODOS os produtores realizem a vacinação contra a Raiva em seus animais. A vacina esta disponível nas Casas Agroveterinarias e é extremamente barata.
LEMBRE-SE, A RAIVA NÃO TEM CURA E LEVA A MORTE, SENDO UM RISCO TAMBÉM PARA O SER HUMANO.
AO SINAL DE QUALQUER SINTOMA COMUNIQUE A INSPETORIA VETERINÁRIA
Se for localizado local com vestígio de morcego hematofago como fezes ou sangue com odor forte, como em pedras, troncos, córregos, minas, bueiros, cavernas, casas abandonadas, fornos, entre outros, COMUNIQUE imediatamente a Inspetoria Veterinária. Os servidores farão uma primeira visita e se constatado o refúgio os Técnicos do Núcleo do Controle da Raiva serão chamados para instalar armadilhas para a captura e controle dos morcegos.
Estes profissionais possuem equipamentos e técnicas para as mais diferentes situações, incluindo em muitos casos a técnica do rapel.
Periodicamente a Inspetoria já realiza o monitoramento dos refúgios já mapeados através de visitas aos locais.




Você pode entrar em contato com a Inspetoria através do telefone (53) 3251-1332 ou diretamente na Rua Mariz E Barros, 1893.